Climatização é o desafio do Estádio Aquático para os Jogos Paralímpicos

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Climatização é o desafio do Estádio Aquático para os Jogos Paralímpicos

Categoria : Notícias

Assim como no evento-teste da natação olímpica, os nadadores e as equipes de trabalho apontaram o calor como principal adversário no Open de Natação paralímpica, realizado até o último domingo (24) no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra.

“Dentro da piscina está maravilhoso, mas nas instalações internas falta um pouco na questão da climatização, ar condicionado. Isso aqui vira um forno nos horários de pico (13h e 14h e 17h), principalmente nos banheiros”, afirmou Camille Rodrigues.

Como a nadadora, outros ressaltaram a beleza e qualidade da piscina, e emendavam na  questão da temperatura. “Esse é um dos maiores estádios que vi para os Jogos. É amplo e com acessibilidade. Só gostaria que tivesse mais ventilação. Está muito calor”, disse o jornalista mexicano Lester Guantanamera.

Em relação aos fluxos e à acessibilidade, o super medalhista paralímpico Clodoaldo Silva disse que não tem dúvidas de que os quesitos estão aprovados. Só deixou claro que o desafio do país e da cidade olímpica transcende os Jogos. “Não tenho o que reclamar. Mas não é aqui que me preocupa ou no Parque Olímpico. O que me preocupa é a cidade do Rio de Janeiro, o estado. A dificuldade é você sair de um lugar distante e chegar até aqui”.

Já o multicampeão Daniel Dias fez questão de ressaltar o privilégio de se competir no Rio. “A piscina de soltura está espetacular. Ainda mais com essa vista que a gente tem aqui e o pessoal não tem lá fora. Eles já sentiram a torcida. Brasileiro vibra mesmo e vai ser muito legal”, animou-se.

O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, minimizou as preocupações dizendo que em setembro a cidade estará com temperatura mais amena.” Os atletas expressaram satisfação. Há uma preocupação com o calor, e muitos perguntando se setembro estará mais fresco, mas a avaliação foi muito positiva”, disse.

O Brasil tem direito a 32 vagas nas Paralimpíadas. Todos os medalhistas de ouro e prata do Mundial de Glasgow, no ano passado, já estão dentro. A partir do evento-teste, começou a contar o critério do CPB: o índice A (referente ao 3º tempo do mundo em 2015) e o índice B (6º tempo do mundo em 2015). Os atletas têm chances de atingir as marcas em duas etapas do nacional, em junho e julho, além de competições internacionais. Após essas competições, a equipe será confirmada.


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